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sábado, 29 de setembro de 2012
quinta-feira, 27 de setembro de 2012
Promoção da saúde.
A posse responsável de cães e gatos será tema de debate em rádios comunitárias de Salvador. Convidado pela Aliança de Redução de Danos Fátima Cavalcanti/UFBa, o Centro de Controle de Zoonoses (CCZ) participa nesta sexta-feira (28) de um programa temático sobre cuidados, alimentação, vacinação, higiene e controle de reprodução de animais domésticos.
ATENÇÃO : A SAÚDE DOS AGENTES DE SAÚDE EM ALERTA
ATENÇÃO SINDICATOS E ACEs COM SAÚDE NÃO SE BRINCA
Depois de muitos casos de afastamento de
agentes de endemias do trabalho, o SINDICATO DOS AGENTES DE SAÚDE DO
RIO GRANDE DO NORTE passou a investigar as causas. Após um apurado de
vários casos, constatamos que vários deles estavam relacionados aos
inseticidas usados no combate a dengue, seja o DIFLUBENZURON ou
NOVALURON.
Em Natal, o Presidente do
SINDAS tomou as seguintes medidas: Procurou
estudos científicos relacionados aos dois produtos e descobriu que ambos
afetam a saúde em vários aspectos: sangue, fígado, pâncreas, olhos etc.
Ao traduzirmos algumas análises feitas por um instituto americano,
descobrimos que o
NOVALURON ataca os glóbulos vermelhos, podendo causar leucemia.
Encaminhamos a denúncia ao Ministério
Público do Trabalho com alguns pedidos, os quais sugiro que os
colegas sindicalistas façam o mesmo em seus estados.
VEJA A DENÚNCIA E OS ESTUDOS:
RESPOSTA A NOTIFICAÇÃO REQUISITÓRIA Nº 22648
DENUNCIANTE: MPE- MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO RN
REPRESENTADO: MUNICÍPIO DE NATAL- SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE - AGENTES COMUNITÁRIOS DE SAÚDE E DE COMBATE ÀS ENDEMIAS.
1- AGENTES COMUNITÁRIOS DE SAÚDE:
Em
relação ao trabalho executado pelos Agentes Comunitários de Saúde
doravante ACS, gostaríamos de acrescentar que além dos riscos
ambientais, eles têm contato com pacientes acometidos de doenças
infectocontagiosas, tais como hanseníase e tuberculose. Em relação a
esta ultima, esclarecemos que são os ACS que monitoram o tratamento
medicamentoso dos pacientes em suas micro áreas, o que aumenta o risco
de contágio.
Do
ponto de vista do ambiente de trabalho dos ACS, não se pode falar em
condições estáveis, nesse caso. A cada dia, mudam os cenários da atuação
do ACS e a própria dinâmica da comunidade – migrações, mudanças,
invasões, violência urbana e operações policiais – afetam o seu trabalho
cotidiano. Além disso, há que se levar em conta a influência das
condições climáticas – calor, vento, chuva, frio – cujas consequências
no seu trabalho são desconhecidas.
Frente a essas dificuldades, identificamos que no trabalho do ACS as
cargas físicas são representadas pela exposição ao calor, frio e umidade
conforme a mudança climática, odores provenientes de esgotos e valas e
condições de higiene ambiental e das moradias; as cargas químicas
incluem fumaça e poeiras; entre as cargas orgânicas estão os contatos
com pessoas portadoras de doenças infectocontagiosas, água e alimentos
contaminados e ambientes; as cargas mecânicas são referidas como longas
caminhadas, carregamento de pastas e mochilas pesadas e períodos de pé; e
as cargas psíquicas destacam a presença de animais perigosos
(cachorros, cavalos, entre outros), assédio moral no ambiente de
trabalho e o risco de agressão por membros das famílias assistidas.
Como
foi tecnicamente observado pelo Engenheiro do Trabalho que subscreve o
Laudo Técnico, se torna indispensável o fornecimento de protetor solar e
labial, bem como proteção para a cabeça e pés aos ACS. O que não ocorre
há muito tempo, pois já faz mais de 3(três) anos que os ACS não recebem
calçados, bonés e nem fardamento. Já em relação ao protetor solar e
labial, esse é um problema que tende a se tornar crônico, pois o estoque
de Protetores acabou e a Secretaria Municipal de Saúde não tem previsão
para repor o estoque e fazer a distribuição.
2- AGENTES DE COMBATE ÀS ENDEMIAS:
Durante
o labor de suas atividades, os agentes de Combate às Endemias estão
expostos a diversos riscos no ambiente de trabalho, mas em virtude da
especificidade do trabalho exercido por eles, os riscos são maiores do
que os enfrentados pelos ACS. Os ACE inspecionam obrigatoriamente todas
as residências, sucatas, borracharias, ferros-velhos, oficinas,
comércios e terrenos baldios.
A
inspeção minuciosa que deve ser feita na parte interna dos domicílios,
proporciona o risco maior de contágio, pois diferente dos ACS, os
agentes de endemias não sabem se naquele imóvel existe alguém com doença
infecto contagiosa.
No
trabalho dos ACE, as cargas físicas são representadas pela exposição
intensa ao sol, ao frio e umidade, odores provenientes de esgotos e
valas, das condições de higiene das moradias, dos lixões onde os ACE
fazem eliminação de possíveis criadouros do Aedes aegypti e dos
reservatórios com água contaminada que devem ser inspecionados; as
cargas químicas incluem fumaça, poeiras e contato permanente com Veneno
utilizado no tratamento focal e Perifocal (borrifação e fumacê); entre
as cargas orgânicas estão os contatos com pessoas portadoras de doenças
infectocontagiosas, águas e alimentos contaminados e ambientes; as
cargas mecânicas são definidas pelas longas caminhadas, subidas e
descidas em escadas, destelhamento e retalhamento das casas para poder
ter acesso às caixas d’água, bolsa pesada e longos períodos de pé; e as
cargas psíquicas destacam-se pelo contato inevitável com animais
perigosos (cachorros, cavalos, macacos, cobras, aranhas escorpiões,
entre outros), pelos diversos casos de assédio moral por parte de
supervisores e diretores de postos de saúde e pelo risco de agressão por
parte de moradores, além dos constantes assaltos ocorridos em favelas e
bairros periféricos.
Em
relação às condições de trabalho, os agentes de Endemias vivenciam uma
das situações mais críticas dos últimos três anos, pois vêm sendo
obrigados a trabalhar sem fardamento, sem calçados apropriados e sem
bonés. O protetor solar e labial que vinham sendo fornecidos acabou e
sequer existe previsão de reposição de estoque.
Se
não bastassem os riscos ambientais e físicos, há mais de cinco anos os
agentes não passam por exames médicos. Ao longo desses cinco anos foram
utilizados diversos larvicidas e inseticidas no combate ao Dengue, sem
que houvesse nenhum treinamento ou exames médicos.
Ø INSETICIDA USADO EM 2010- DIFLUBENZURON
Composição- diflubenzurom (250 g/kg)
Classe-Inseticida
Grupo químico-benzoiluréia
Formulação-WP - Pó Molhável
Classificação Toxicológica- IV - Pouco tóxico
Classificação ambiental- III Perigoso
Empresa- Chemtura
O
produto, segundo a própria ANVISA, pode contaminar preparadores da
calda mãe(supervisor), e aplicadores no campo(agente de endemias). O
DIFLUBENZURON pode afetar músculos, vísceras, pele, gordura, sangue,
fígado, rim e estômago.
Nota-se
que a própria ANVISA admite que o trabalhador, até por exposição
prolongada com o produto, pode sofrer lesões em órgãos vitais. Admite
também que o DIFLUBENZURON possui baixa toxicidade aguda, porém a
toxicidade mais perigosa é a crônica, pois demanda longo período de
exposição ao químico, com possíveis e consequentes lesões de órgãos
vitais, como já elencados acima.
O
produto pode causar a toxicidade genotóxica, que é gravíssima, pois
poderia causar graves lesões ao DNA do trabalhador, e no de quem
eventualmente consumisse água tratada com o produto, por longo período.
Há suspeita de disfunção endócrina, ou seja, glândulas como a tireóide,
podem ser afetadas pela exposição ao DIFLUBENZURON.
O
produto já foi classe IV (pouco tóxico), mas por ser um grande
irritante dos olhos, foi revisado, e incluído na classe II (altamente
tóxico). É de se observar que os pesticidas de classe II, também podem
provocar séria irritação dérmica. Portanto, o trabalhador que manipula o
produto, principalmente sem viseira, e luvas adequadas, corre sério, e
iminente risco de lesão ocular, e sérias alergias dermatológicas.
Nota-se
pela fórmula estrutural do Diflubenzuron, que a substância possui dois
anéis aromáticos heterocíclicos, sendo uma extremidade, o elemento
químico Cloro (CL), e na outra, o Flúor (F), o que denota alta
toxicidade do Diflubenzuron, como foi de fato revisado pela ANVISA, e
incluído na Classe II (alta toxicidade), motivo pelo qual foi suspenso
seu uso no combate ao Dengue, o que livrou os agentes de endemias de um
problema de saúde.
Ø INSETICIDA USADO ATUALMENTE- NOVALURON
Origem: Alemanha
Fabricante: Bayer
Nome comercial: Mosquilon CE10%
Grupo químico: Benzoureia (BU)
Classe: Inseticida
Ingrediente ativo ou nome comum: NOVALURON
Regulamentação: Toxicidade Classe-IV – ligeiramente tóxico
Formulação: CE (Concentrado emulsionável) Generalidades: Pesticida de contato e ingestão–Inibe síntese de quitina–interfere na formação da cutícula.
O
Laudo Técnico acostado aos Autos, em momento algum faz um estudo
detalhado dos riscos aos quais os ACE estão expostos com uso permanente
desses praguicidas do Programa de Controle do Dengue-PMCD. Insumos
esses, fornecidos pelo Ministério da Saúde sem que antes se faça um
impacto dos danos à saúde do trabalhador, ao meio ambiente e a
população.
Em
uma breve pesquisa, descobrimos muito a respeito de ambos os
inseticidas, o que segue anexo. O NOVALURON segundo pesquisas do
Fluoride Action Network (http://www.fluoridealert.org/)
aponta graves efeitos toxicológicos notados na base de dados de
animais, tais como stress oxidativo e destruição das células vermelhas
do sangue (RBC), muito provavelmente devido à ação de uma anilina
metabolito (3-cloro-4-(1,1,2-trifluoro-metoxi)-anilina). Resultando,
portanto na destruição dos eritrócitos. Efeitos secundários foram
observados nos tecidos sanguíneos associados / órgãos e incluiu
pigmentação em células de Kupffer do fígado, bem como os macrófagos do
baço. Em doses mais elevadas, o efeito sobre os parâmetros dos glóbulos
vermelhos é de magnitude suficiente para resultar em ANEMIA HEMOLÍTICA.
Se
em 2010 era utilizado um praguicida perigoso, suspenso pela ANVISA por
ter passado ao grau de toxidade II, atualmente pelo que podemos
comprovar, os agentes trabalham com um praguicida não muito diferente.
Ambos são usados na lavoura para combater pestes e não existe nenhum
estudo no Brasil que aponte os riscos para os seres humanos submetidos à
exposição prolongada.
É
um verdadeiro descaso que começa de cima para baixo, visando
beneficiar grandes empresas fabricantes desses inseticidas, sem sequer
se preocupar com a saúde da população e dos trabalhadores que labutarão
com esses insumos fornecidos pelo Ministério da Saúde, com total aval da
Agência Nacional de Vigilância Sanitária-ANVISA.
Discordamos
em parte do Ludo Técnico, porque em momento algum foi abordado o
assunto dos praguicidas, tão somente foi orientado fazer exames, mas
não se informou quais e nem o porquê deles.
O
Laudo Técnico apesar de abordar com precisão quais são as atribuições,
áreas de atuação dos ACE e ACS e como funciona o Programa Agente
Comunitário-PACS e Programa Municipal de Controle do Dengue-PMCD, deixou
a desejar no que se refere à saúde dos trabalhadores. Em momento algum
foi abordado o assunto dos praguicidas, sendo apenas, orientado fazer
exames, mas não se informou quais e nem o porquê deles.
Considerando
o grande numero de agentes afastamentos do trabalho por problemas
médicos, podemos atestar que o NOVALURON vem adoecendo os agentes.
Muitos estão afastados por determinação médica com vários sintomas
(irritação nos olhos, irritação dérmica e na garganta, inchaços pelo
corpo, constantes dores de cabeça, queda significativa de plaquetas
etc.).
A
própria SMS não tem o controle de quantos agentes estão afastados do
trabalho por problemas relacionados aos inseticidas, pois nem os
Comunicados de Acidente de Trabalho-CAT são preenchidos. O que podemos
afirmar é que os números irão aumentar e os males causados aos
trabalhadores, podem ser irreversíveis, caso não sejam tomadas
providências urgentes.
Portanto,
considerando todo o exposto; considerando os documentos anexos, vimos
respeitosamente solicitar que o Ministério Público do Trabalho adote as
seguintes medidas:
a) SEJAM
citadas pessoalmente a Secretária Municipal de Saúde,
Srª. Maria do Perpétuo Socorro Nogueira e a Prefeita
Municipal de Natal, Srª. Micarla Araújo de Sousa Weber, para firmarem
um Termo de Ajustamento de Conduta-TAC;
b) Que
conste no TAC a realização obrigatória de exames médicos para os ACE e
ACS em 30(trinta) dias e sua manutenção a cada 6(seis) meses;
c) Que
seja estabelecido um prazo curto para o fornecimento de Protetores
solar e labial, fardamento, calçados e chapéus para os ACE e ACS;
d) Que
todos os EPIs, calçados e protetores sejam acompanhados de Certificado
de Aprovação-CA, de acordo com o que dispõe as portarias do MTE;
e) Que
todos os casos de afastamento do trabalho sejam acompanhados pelo
Centro de Referência em Saúde do Trabalhador-CEREST, mediante
preenchimento do Comunicado de Acidente de Trabalho-CAT;
f) Que
seja realizada uma capacitação com todos os agentes de endemias, com a
participação de um Engenheiro Agrônomo, um médico do trabalho e
representantes do CEREST;
g) Que seja estipulada uma multa e uma Ação Civil Pública em caso de descumprimento e;
h) Que
seja solicitado da Universidade Federal do Rio Grande do Norte um
estudo detalhado sobre os males que o NOVALURON pode causar aos seres
humanos;
Nestes termos.
Pede deferimento.
Natal, 10 de setembro de 2012.
Cosmo Mariz
PRESIDENTE
PRESIDENTE
FONTE: Blog do SINDAS/RN
quarta-feira, 26 de setembro de 2012
Empresas devem ficar atentas aos direitos dos mesários
Alana Gandra | Agência Brasil
"Como ele vai ficar à disposição da Justiça Eleitoral dentro de um período, que pode ser pequeno ou grande, dependendo da função, ele tem a folga compensatória", disse. A Lei Eleitoral 9.504/97 garante que para cada dia trabalhado como mesário, a pessoa tem direito a duas folgas compensatórias. Observou, entretanto, que o mesário não se torna empregado do setor público em função da prestação desse serviço.
Caberá à empresa onde a pessoa trabalha dar as folgas compensatórias, acrescentou a juíza Claudia Márcia Soares. "Sendo ele mesário, servidor público ou empregado regido pela CLT [Consolidação das Leis do Trabalho], de qualquer forma ele tem direito a essa folga dobrada. Ou no serviço público, por meio do seu superior hierárquico, ou na empresa privada, tem há a obrigação de conceder essa folga em dobro".
A magistrada do Tribunal Regional do Trabalho do Rio de Janeiro ressaltou, ainda, que essa folga não pode ser transformada em dinheiro. Insistiu que o empregador, tanto público como privado, tem de ter ciência que, em determinados dias, aquela pessoa ficou à disposição da Justiça Eleitoral.
Cabe aos mesários e às pessoas que exerçam quaisquer outras funções públicas na eleição pegar uma certidão na Justiça Eleitoral e levá-la para seu empregador, de forma a comprovar o serviço prestado. "A partir do momento em que ele [empregador] recebe esse documento, tem que providenciar a folga".
Claudia Márcia enfatizou que não pode haver desconto no salário do empregado que trabalhar na época da eleição. "Pelo contrário. Ele está exercendo uma função pública. Não pode haver desconto". Recordou que a função do mesário não se restringe aos dias de votação no primeiro turno e, eventualmente, no segundo turno. "Porque pode haver, por exemplo, uma convocação prévia para treinamento, o que é muito usual. Esse treinamento já integra a prestação de serviço público naquele momento". O mesário já vai ter direito à folga dobrada compensatória, desde que haja a certidão emitida pela Justiça Eleitoral de que participou daqueles dias de treinamento. "Também os dias de treinamento são objeto de folga compensatória", disse.
Como nos grupos de mesários tem sempre um que exerce a função de chefia, esses são mais solicitados, o que implica, muitas vezes, que seu trabalho não termina no dia da votação, mas avança após a eleição, declarou a juíza. "Mesmo no dia seguinte, ele tem que ficar à disposição da Justiça Eleitoral para questões específicas, como assinar ou entregar algum documento".
A juíza explicou que se durante o contrato de trabalho, a empresa não conceder a folga compensatória, o empregado tem direito a pagamento. Ele pode ir à Justiça do Trabalho. "Mas ao fazer isso na constância do contrato, ele corre um risco muito grande de ser dispensado". A orientação, nesses casos, é que as reclamações sejam apresentadas somente ao fim dos contratos de trabalho e, mesmo assim, o trabalho como mesário deverá ser comprovado pela certidão correspondente, bem como o não usufruto das folgas.
terça-feira, 25 de setembro de 2012
SINDICATO CONVOCA
|21/09/2012|
A Direção Estadual do SINDACS-BA convoca todos os ACS e ACE para
assembleia a ser realizada no dia 26/09, às 10h, no Espaço Fantoche,
localizado no Largo 2 de Julho. A reunião contará com a presença do
candidato a prefeito de salvador, Nelson Pelegrino (PT). Esclarecemos
que o local da assembleia, por motivo de força maior, sofreu alteração,
qualquer dúvida para localizar o "Espaço Fantoche" entrar em contato com
o sindicato.
NÃO DEIXA DE SER UMA ALTERNATIVA
A
ação pela implantação do plano de saúde para os servidores municipais
segue correndo na justiça. A batalha do Sindicato dos Servidores da
Prefeitura de Salvador- Sindseps é que todos os funcionários da cidade
tenham a sua disposição assistência médica, respeitando o principio da
isonomia, que garante igualdade de tratamento.
“Queremos que todos tenham os mesmos
serviços. Plano de saúde não é apenas um direito do trabalhador, é
também uma forma de garantir nossa sobrevivência. Muitos dos nossos
morrem, simplesmente porque não conseguem atendimento. O que a
prefeitura faz com a nossa categoria é perverso por demais”, desabafa
Bruno Cruz, diretor do Sindseps
No site da Secretaria de Planejamento –
Seplag, a prefeitura anuncia que o funcionários públicos municipais
contam com serviços de saúde oferecidos pela rede própria da Prefeitura
no Centro Médico-Odontológico do Servidor (CMO) e rede credenciada de
clínicas, laboratórios e atendimento hospitalar. Os serviços são
prestados sem qualquer custo.
Desafiamos, a secretária Tatiana Paraíso
(saúde), o secretário Oscimar Torres (seplag) e o prefeito João
Henrique para ir tentar serem atendidos no CMO e na rede conveniada, que
nem eles anunciam quais são as clinicas. Ao menos, não tem no site.”Se
eles conseguiram marcar a consulta, serem atendidos e ainda fazer os
exames e voltar, nós garantimos um ano de sorvete de grátis, para eles
ficarem frescos, no tempo que vão passar fora da política, se o TCM
confirmar a rejeição das contas do Prefeito”, desafia Jeiel Soares.
RESULTADO : REJEITADAS POR UNANIMIDADE.
TCM mantém rejeição das contas de 2009 deJoão Henrique
Agora, as contas do prefeito serão apreciadas pela Câmara Municipal de Salvador e se juntarão as de 2010, que tambéms serão analisadas pelo Legislativo Municipal .
Já de de início, os conselheiros revelaram com surpresa o pedido de desistência realizado por João Henrique no último dia 19. “Incompreensivo e absurdo” foi como definiu o vice-presidente do TCM, Fernando Vita.
JULGAMENTO : CONTAS DE JH NO BANCO DOS RÉUS.
Contas de João e Louos vão a julgamento
No caso do TJ-BA, os desembargadores julgam na quarta (26) o mérito da liminar que suspendeu a validade da Lei de Ordenamento do Uso e Ocupação do Solo (Louos), aprovada na última sessão do Legislativo de 2011 contendo artigos do Plano Diretor de Desenvolvimento Urbano (PDDU), que à época permanecia sub-judice, e sancionado pelo Palácio Thomé de Souza. Em ambos, o posicionamento dos vereadores é divergente quanto ao futuro dos processos envolvendo o Executivo.
Para o líder do governo João Henrique na Câmara, Téo Senna (PTC), o desfecho do julgamento do TCM quanto às contas de 2009 não será surpresa para Executivo ou Legislativo. “A gente sabe do posicionamento do Tribunal, até pela animosidade criada a partir da situação judicial. E sabemos também que a decisão é uma decisão política, não apenas técnica”, sugeriu o governista. A matéria, entretanto, mesmo que votada integralmente pelo TCM hoje, não tem previsão para entrar na pauta de votações do Legislativo municipal.
“Temos as contas de 2010 para votar e essa votação deve acontecer depois das eleições. Na semana passada não tivemos sessão, nesta semana não deve acontecer de novo e na semana da eleição, então, não vai acontecer também. Essa discussão vai apenas para depois da eleição e vamos trabalhar para aprovar as contas na Câmara”, comentou o vereador. A menos de 15 dias do pleito, quando 36 dos 41 vereadores tentam reeleição, é complicado obter até mesmo o mínimo para abrir uma sessão ordinária.
Como é exigido quórum qualificado para votação de contas, Senna reconheceu algumas dificuldades com a bancada do governo, mas garantiu que após as eleições, com outro momento da política, é possível que as contas dos exercícios de 2009 e 2010 sejam aprovadas na Câmara. “É difícil conseguir os 28 votos para aprovar, mas a Câmara é muito dinâmica e o momento político-partidário será diferente”, apontou.
Já a líder da oposição, Vânia Galvão, não é tão otimista quanto Senna. “O julgamento das contas de 2009 no Tribunal de Contas deve manter a rejeição e nós mantemos a mesma postura quanto à rejeição na Câmara”, relatou Vânia. Crítica contumaz da administração de João Henrique, a vereadora tem a expectativa que a decisão final do TJ-BA sobre a Louos também tenha um desfecho desfavorável à ação do Executivo municipal. “Já declarei ‘n’ vezes que tanto o prefeito quanto os próprios vereadores mandam projetos de urgência, ainda assim devemos discutir e respeitar a legislação e os prazos vigentes”, declarou à Tribuna. De acordo com a vereadora, a questão crucial nessa situação foi a falta de amparo às discussões preconizadas pela lei, motivo do questionamento do Ministério Público e da bancada de oposição. “Toda ação impetrada foi para corrigir o desrespeito à legislação”, reclamou Vânia.
A posição do líder do governo é diametralmente oposta ao da companheira de Legislativo. Téo Senna afirmou que a questão suscitada pela oposição e pelo Ministério Público levou a instabilidade jurídica na cidade e a consequente suspensão de cerca de 25 mil alvarás na construção civil. “Não houve erro na Câmara, então a expectativa do governo é que o Tribunal derrube a liminar que suspendeu a validade da Louos, permitindo que a legislação possa ser colocada em prática”, assegurou o governista.
segunda-feira, 24 de setembro de 2012
SAÚDE NO TRÂNSITO
TRÂNSITO
Padilha assina Pacto pela Redução de Acidentes
Ministério da Saúde integra esforços do governo federal durante Semana Nacional do Trânsito. Objetivo é reduzir pela metade, até 2020, número de mortes por acidentesO ministro da Saúde, Alexandre Padilha, participou da assinatura do Pacto Nacional pela Redução de Acidentes (Parada – Um Pacto pela Vida), nesta sexta-feira (21), em Brasília, juntamente com a presidenta Dilma Rousseff e o ministro das Cidades, Aguinaldo Ribeiro. A iniciativa faz parte das ações da Semana Nacional de Trânsito, que tem como tema “Não exceda a Velocidade. Preserve a Vida” e pretende reduzir o número de mortes nas ruas e estradas do Brasil. Além das autoridades, estiveram presentes personalidades como Emerson Fittipaldi e Cissa Guimarães.
O Pacto Nacional pela Redução de Acidentes prevê uma série de ações preventivas para combater a violência do trânsito. A principal medida é realizar campanhas permanentes de conscientização, que antes eram sazonais. “Nosso propósito é selar o compromisso do governo com a paz no trânsito. Não podemos deixar de valorizar uma das coisas mais importantes: a vida. Cada vez mais nos tornamos um país de classe média, com novas alternativas de transportes, o que exige maior responsabilidade”, destacou a presidenta Dilma Rousseff.
O ministro das Cidades, Aguinaldo Ribeiro, afirmou que a meta do governo federal ao lançar a campanha é reduzir pela metade o número de mortes por acidentes de trânsito no Brasil até 2020. Em 2010, 42.844 pessoas morreram nas estradas e ruas do país. Dentre as internações provocadas pelo trânsito, as maiores vítimas foram motociclistas, seguidos pelos pedestres.
MAIS RECURSOS– Para integrar as ações do governo federal, o Ministério da Saúde autorizou novos repasses no valor de R$ 12,8 milhões ao Projeto Vida no Trânsito, que permitirá às capitais e estados ampliar as políticas de prevenção de mortes no trânsito por meio da qualificação das informações de óbitos, monitoramento, acompanhamento e avaliação das ações a partir de fatores de risco, como velocidade e consumo de álcool. “O Brasil vive uma epidemia de acidentes de carro e de moto”, destacou o ministro Alexandre Padilha. Em 2011, foram investidos mais de R$ 200 milhões pelo Sistema Único de Saúde somente para o primeiro atendimento de urgência de vítimas de trânsito. “Esse é um recurso importante, que poderia ser economizado para investir em outras ações. Com essa verba, poderíamos construir, por exemplo, 100 novas Unidades de Pronto Atendimento 24 horas, ampliando a assistência emergencial em várias regiões do país”, completou.
De acordo com o ministro, o Pacto Nacional pela Redução de Acidentes é fundamental também para a redução dos impactos nos serviços de saúde. “O trabalho dos profissionais de saúde e do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência tem conseguido salvar vidas, mas o crescimento do número de acidentes é muito maior do que a capacidade de resposta. Por isso, investimos no Projeto Vida no Trânsito, para que, com ações de fiscalização e de educação, as cidades consigam reduzir óbitos mesmo com o crescimento da frota”, explicou o ministro.
ESFORÇOS – No ano passado, foram realizadas 153 mil internações devido a acidentes de transporte terrestres no SUS. Para atender de maneira mais eficiente as vítimas desses acidentes, o Ministério da Saúde colocou em consulta pública a Linha de Cuidado do Trauma na Rede de Atenção às Urgências e Emergências, que prevê a habilitação de centros específicos e define diretrizes clínicas para o tratamento de pacientes. A medida visa aperfeiçoar o atendimento a vítimas de acidentes na medida em que organiza os serviços e agiliza o acolhimento dos acidentados que apresentam quadros mais graves de saúde.
Atualmente, o SUS conta com mais de 250 unidades de referência habilitadas em alta complexidade em traumatologia e ortopedia e 12 centros de referência. Esses estabelecimentos executam o atendimento a pessoas com traumas. O fluxo de atendimento será organizado com a criação da Linha de Cuidado.
Toda a rede de serviços existente no SUS – Unidades Básicas de Saúde (UBS), Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu 192), salas de estabilização, Unidades de Pronto Atendimento (UPA 24 horas), serviços de regulação, atenção especializada e atenção domiciliar, entre diversas outros – integram essa estratégia do Ministério da Saúde.
DENGUE : ASSUNTO INTERNACIONAL
AEDES AEGYPTI
Estudo internacional de combate à dengue é apresentado no país
Método poderá reduzir ainda a dependência em relação aos métodos convencionais de controle do mosquito
Uma nova estratégia de pesquisa para o controle da dengue foi apresentada na tarde desta segunda-feira (24), durante o Congresso Internacional de Medicina Tropical, no Rio de Janeiro. O projeto ‘Eliminar a Dengue: Desafio Brasil’ é parte do programa internacional ‘Eliminar a Dengue: Nosso Desafio’, que traz uma abordagem nova e natural para o controle da doença, e já está em fase de testes na Austrália, Vietnã, Indonésia e agora, Brasil. O objetivo do programa é cessar a transmissão do vírus da dengue pelo Aedes aegypti, a partir da introdução da bactéria Wolbachia – que é natural e encontrada em insetos – nas populações locais de mosquitos.
Os cientistas demonstraram em laboratório que, quando a bactéria Wolbachia é introduzida no Aedes aegypti, atua como uma ‘vacina’ para o mosquito, bloqueando a multiplicação do vírus dentro do inseto. Como consequência, a transmissão da doença é impedida.
Caso cumpra as expectativas com êxito, o programa de eliminação da dengue - uma estratégia de longo prazo - poderá beneficiar um número estimado de 2,5 bilhões de pessoas – ou seja, dois quintos da população mundial que atualmente vivem em áreas de transmissão da doença. O método poderá reduzir ainda - de forma significativa - a dependência em relação aos métodos convencionais de controle do mosquito, (como o uso de inseticidas). Atualmente, cerca de 100 países estão sob ameaça de contrair o vírus, segundo dados da Organização Mundial da Saúde (OMS).
Para o secretário de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde, Jarbas Barbosa, a pesquisa é mais uma ferramenta no combate e controle da dengue. “A dengue é uma doença complexa e o Ministério da Saúde está apoiando todas as ferramentas de combate à doença. A pesquisa está no início, mas esperamos que em alguns anos o resultado positivo possa ser comemorado”, comentou Jarbas Barbosa.
Naturalmente presente em cerca de 70% dos insetos no mundo, a Wolbachia é uma bactéria intracelular e não existem evidências de qualquer risco para a saúde humana ou para o ambiente. “Nossa expectativa é de que este método possa beneficiar milhões de pessoas que atualmente vivem em áreas endêmicas, de forma autossustentável e economicamente viável, sem danos ao ambiente”, explicou Luciano Moreira, pesquisador da Fiocruz e líder do projeto ‘Eliminar a Dengue: Desafio Brasil’.
DESAFIO BRASIL - O método de controle se baseia na soltura programada dos mosquitos com a Wolbachia, que, ao se reproduzir na natureza com mosquitos locais, passam a bactéria de mãe para filho, através dos ovos. Com o passar do tempo, a expectativa é de que a maior parte da população local de mosquitos tenha Wolbachia e seja incapaz de transmitir dengue.
No Brasil, o projeto está em sua primeira fase. Neste momento, o projeto está focado, em ambiente de laboratório, na manutenção de colônias dos mosquitos com Wolbachia e no cruzamento com Aedes aegypti de populações brasileiras. A construção de uma estrutura de gaiola de grandes proporções no campus da Fiocruz - onde os testes intermediários serão realizados - está programada para 2013. Além disso, estão sendo selecionadas as localidades para os testes de soltura em campo, com previsão para 2014, o que inclui conhecer dados entomológicos sobre as populações de mosquitos locais.
O projeto estuda uma nova alternativa para o controle da dengue, a ser utilizada no futuro como medida complementar de controle. Neste momento, a orientação para a população é de não descuidar da eliminação dos criadouros preferenciais do mosquito transmissor.
O projeto conta com financiamento da Fiocruz, Ministério da Saúde, através da Secretaria de Vigilância em Saúde – SVS e Departamento de Ciência e Tecnologia da Secretaria de Ciência, Tecnologia e Insumos Estratégicos – DECIT/SCTIE, Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (CNPq) e Foundation for the National Institutes of Health, com recursos da ‘Grand Challenges in Global Health Initiative’ da Bill & Melinda Gates Foundation (Estados Unidos).
Uma nova estratégia de pesquisa para o controle da dengue foi apresentada na tarde desta segunda-feira (24), durante o Congresso Internacional de Medicina Tropical, no Rio de Janeiro. O projeto ‘Eliminar a Dengue: Desafio Brasil’ é parte do programa internacional ‘Eliminar a Dengue: Nosso Desafio’, que traz uma abordagem nova e natural para o controle da doença, e já está em fase de testes na Austrália, Vietnã, Indonésia e agora, Brasil. O objetivo do programa é cessar a transmissão do vírus da dengue pelo Aedes aegypti, a partir da introdução da bactéria Wolbachia – que é natural e encontrada em insetos – nas populações locais de mosquitos.
Os cientistas demonstraram em laboratório que, quando a bactéria Wolbachia é introduzida no Aedes aegypti, atua como uma ‘vacina’ para o mosquito, bloqueando a multiplicação do vírus dentro do inseto. Como consequência, a transmissão da doença é impedida.
Caso cumpra as expectativas com êxito, o programa de eliminação da dengue - uma estratégia de longo prazo - poderá beneficiar um número estimado de 2,5 bilhões de pessoas – ou seja, dois quintos da população mundial que atualmente vivem em áreas de transmissão da doença. O método poderá reduzir ainda - de forma significativa - a dependência em relação aos métodos convencionais de controle do mosquito, (como o uso de inseticidas). Atualmente, cerca de 100 países estão sob ameaça de contrair o vírus, segundo dados da Organização Mundial da Saúde (OMS).
Para o secretário de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde, Jarbas Barbosa, a pesquisa é mais uma ferramenta no combate e controle da dengue. “A dengue é uma doença complexa e o Ministério da Saúde está apoiando todas as ferramentas de combate à doença. A pesquisa está no início, mas esperamos que em alguns anos o resultado positivo possa ser comemorado”, comentou Jarbas Barbosa.
Naturalmente presente em cerca de 70% dos insetos no mundo, a Wolbachia é uma bactéria intracelular e não existem evidências de qualquer risco para a saúde humana ou para o ambiente. “Nossa expectativa é de que este método possa beneficiar milhões de pessoas que atualmente vivem em áreas endêmicas, de forma autossustentável e economicamente viável, sem danos ao ambiente”, explicou Luciano Moreira, pesquisador da Fiocruz e líder do projeto ‘Eliminar a Dengue: Desafio Brasil’.
DESAFIO BRASIL - O método de controle se baseia na soltura programada dos mosquitos com a Wolbachia, que, ao se reproduzir na natureza com mosquitos locais, passam a bactéria de mãe para filho, através dos ovos. Com o passar do tempo, a expectativa é de que a maior parte da população local de mosquitos tenha Wolbachia e seja incapaz de transmitir dengue.
No Brasil, o projeto está em sua primeira fase. Neste momento, o projeto está focado, em ambiente de laboratório, na manutenção de colônias dos mosquitos com Wolbachia e no cruzamento com Aedes aegypti de populações brasileiras. A construção de uma estrutura de gaiola de grandes proporções no campus da Fiocruz - onde os testes intermediários serão realizados - está programada para 2013. Além disso, estão sendo selecionadas as localidades para os testes de soltura em campo, com previsão para 2014, o que inclui conhecer dados entomológicos sobre as populações de mosquitos locais.
O projeto estuda uma nova alternativa para o controle da dengue, a ser utilizada no futuro como medida complementar de controle. Neste momento, a orientação para a população é de não descuidar da eliminação dos criadouros preferenciais do mosquito transmissor.
O projeto conta com financiamento da Fiocruz, Ministério da Saúde, através da Secretaria de Vigilância em Saúde – SVS e Departamento de Ciência e Tecnologia da Secretaria de Ciência, Tecnologia e Insumos Estratégicos – DECIT/SCTIE, Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (CNPq) e Foundation for the National Institutes of Health, com recursos da ‘Grand Challenges in Global Health Initiative’ da Bill & Melinda Gates Foundation (Estados Unidos).
sábado, 22 de setembro de 2012
RIO
- Os 9.500 profissionais da área de saúde terceirizados e que trabalham
em clínicas da família, UPAs e hospitais municipais, poderão ter que
deixar seus postos em breve. Na última quarta-feira, a Segunda Turma do
Supremo Tribunal Federal (STF) negou, por unanimidade, um recurso do
município contra ação movida pelo Sindicato dos Médicos que exige o fim
da terceirização na saúde. A prefeitura já havia sido derrotada outras
duas vezes.
A Segunda Turma acompanhou o voto de Cezar Peluso, dado em agosto,
antes de o ministro se aposentar. Ele concordou com decisão anterior,
que dizia que "os cargos inerentes aos serviços de saúde, prestados
dentro de órgãos públicos, por ter a característica de permanência e de
caráter previsível, devem ser atribuídos a servidores admitidos por
concurso público".O presidente do Sindicato dos Médicos, Jorge Darze, comemorou ontem a decisão. Segundo ele, é um absurdo que a administração municipal, em vez de contratar médicos, enfermeiros e auxiliares de enfermagem, prefira fazer contratos temporários.
- A prefeitura vai ter que repensar toda a sua lógica de contratações. A decisão do STF não impede que as Organizações Sociais continuem gerindo clínicas de família e UPAs. Mas elas terão que ter nos locais médicos e outros profissionais aprovados através de concurso público. Não poderão ter funcionários terceirizados - diz Darze.
Segundo ele, o município tem atualmente 25 mil profissionais da área de saúde concursados e cerca de 9.500 terceirizados.
- É urgente que a Secretaria municipal de Saúde faça logo um concurso público. Os médicos terceirizados devem poder permanecer por mais seis meses, até que a situação toda seja regularizada - estimou Darze.
O Sindicato dos Médicos entrou com a ação no governo Cesar Maia, antes de as Organizações Sociais administrarem unidades de saúde. A prefeitura perdeu em 2005, entrou com recurso e foi novamente rejeitado em 2009. Após a decisão do STF, o município ainda tem direito ao recurso de revista, que não julga o mérito da ação. Procurados, assessores de comunicação da Secretaria municipal de Saúde não foram localizados.
PISO NACIONAL : HAJA DEBATES
NOTÍCIA DO PISO NACIONAL DOS AGENTES DE SAÚDE DIRETO DE BRASÍLIA.
FOTO: DIVULGAÇÃO
O presidente da Comissão de Seguridade Social e Família, deputado Luiz
Henrique Mandetta (DEM-MS), está buscando construir um consenso em torno
do valor a ser estipulado como piso salarial dos Agentes Comunitários
de Saúde (ACS). Ontem, em mais uma rodada de negociações envolvendo
representantes do Conselho Nacional dos Secretários Municipais de Saúde
(CONASEM), Ministério da Saúde, direção da Confederação Nacional dos
Agentes Comunitários (CONACS) e deputados da Comissão, o parlamentar
defendeu o envolvimento dos Estados e dos municípios para se chegar a um
valor de piso salarial nacional que signifique a valorização da
categoria.
Depois de três anos de ausência de negociações e com a pressão que conta
com apoio de todos os deputados da Comissão de Seguridade, o governo
apresentou pela primeira vez uma proposta concreta para a categoria –
que conta com aproximadamente 3.000 agentes de saúde em todo o país.
Para Mandetta, embora o valor proposto pelo poder Executivo - R$ 722,00 -
como piso salarial esteja aquém das necessidades, o fato em si é
positivo porque enseja a formação de uma mesa de negociação para
apresentação de uma contra proposta.
As lideranças do movimento dos ACS depois de discutirem várias
alternativas decidiram não aceitar a fixação de nenhum Piso Salarial
inferior ao já estabelecido pela portaria do Ministério da Saúde e pedem
para que no ano de 2013, o piso seja fixado em R$ 935,00, mas que seja
feita a flexibilização de sua implantação, de forma progressiva e
funcional a exemplo do piso do Magistério, garantindo que nenhum
trabalhador da categoria receba menos que o valor da portaria.
Mandetta quer que a contraproposta da categoria seja examinada pelos
Estados e Municípios através do CONASEM e do CONASS (Conselho Nacional
dos Secretários de Saúde). Ele espera que na reunião marcada para o dia
09 de outubro já exista uma posição favorável das duas entidades. “Pelos
argumentos apresentados e pelos valores envolvidos, acho perfeitamente
viável. Será um ganho de qualidade para os agentes comunitários de todo o
Brasil. Temos muita expectativa e esperança que o bom senso prevaleça e
que categoria tenha ganhos reais e que a gente consiga dar esse passo
ao sistema de saúde que nós queremos”, afirmou o deputado.
FONTE: midiamaxnew
PISO NACIONAL DA CATEGORIA : FALTA POUCO
PISO SALARIAL DOS ACS E ACE NAS MÃOS DO CONASS E CONASEM
E nossa vida caiu nas mãos do CONASS E CONASEM vejo pizza de piso e
enrolação, reunião de cartas marcadas onde sequer o ministério da saúde
se fez presente.
Com novos prefeitos as portas de assumir ficou ainda mais difícil e eu quero ver quais as explicações furadas que virão.
Eu vou continuar no CAMAROTE VIP a espera dos bla bla bla, certo de que a chamada que os blogs faziam somava em no minimo 75% dos amigos a nível de brasil nas mobilizações onde os colegas nos liga ou ligava perguntando se deveria ir ou se não é ou era só fantasias.
Acredite, sem o aval do CONASS E CONASEM porque a situação funciona tripartite o piso não sairá, pois os estados nada fazem, os municípios o que fazem é ficar com parte do repasse que vem em nome dos ACS, e ainda vem com conversa de criação de um fundo voltado para nosso piso salarial. Muito me admira a posição da diretoria da CONACS que disse que já se tem 95% certo do governo federal e hoje não vemos nem 30% desta situação.
Como sempre disse amigos, REZAR, ORAR E IMPLORAR este é nosso lema para que Deus transforme os políticos brasileiros e aos invés de desviar verbas pertencente a população e servidores passem respeitar nossa situação. Enquanto NÓS ACS E ACE continuarmos debaixo do pé desses (...), muitos babando para não está nas ruas fazendo visitas mais atrás das migalhas que os gestores dão e entregando os colegas não subiremos nenhum degrau.
Com novos prefeitos as portas de assumir ficou ainda mais difícil e eu quero ver quais as explicações furadas que virão.
Eu vou continuar no CAMAROTE VIP a espera dos bla bla bla, certo de que a chamada que os blogs faziam somava em no minimo 75% dos amigos a nível de brasil nas mobilizações onde os colegas nos liga ou ligava perguntando se deveria ir ou se não é ou era só fantasias.
Acredite, sem o aval do CONASS E CONASEM porque a situação funciona tripartite o piso não sairá, pois os estados nada fazem, os municípios o que fazem é ficar com parte do repasse que vem em nome dos ACS, e ainda vem com conversa de criação de um fundo voltado para nosso piso salarial. Muito me admira a posição da diretoria da CONACS que disse que já se tem 95% certo do governo federal e hoje não vemos nem 30% desta situação.
Como sempre disse amigos, REZAR, ORAR E IMPLORAR este é nosso lema para que Deus transforme os políticos brasileiros e aos invés de desviar verbas pertencente a população e servidores passem respeitar nossa situação. Enquanto NÓS ACS E ACE continuarmos debaixo do pé desses (...), muitos babando para não está nas ruas fazendo visitas mais atrás das migalhas que os gestores dão e entregando os colegas não subiremos nenhum degrau.
CRÉDITOS : BLOG DO ELISEU