terça-feira, 21 de maio de 2013

INTOLERÂNCIA?

Presidente do Conselho de Saúde diz que é vítima de racismo na prefeitura


No aniversário dos 23 anos do Conselho Municipal de Saúde, as dificuldades da entidade foram expostas pelo presidente Marcos Antonio Sampaio, em sessão especial realizada na Câmara Municipal de Salvador, nesta terça-feira (21). Apesar de celebrar “conquistas históricas”, ele pontuou os problemas diários enfrentados na gestão do Conselho na relação com a prefeitura de Salvador. Segundo Sampaio, o tratamento dado a ele, “por ser negro”, é diferente do que foi dado aos presidentes anteriores.

"A gente sente isso todos os dias. Sinto a diferença do tratamento quando o gestor do Conselho Municipal de Saúde é alguém ligado à Secretaria Municipal de Saúde ou algum dono de clínica. Isso é racismo. Até em simples solicitações que faço em nome do Conselho dá para notar isso. Quando solicito um carro, o motorista fala que não vai me atender porque já passou do horário dele e ninguém vai pagar hora extra. Queria ver se fosse, por exemplo, o secretário municipal da Saúde que fizesse a solicitação, se alguém teria coragem de negar", criticou Marcos Antonio Sampaio.

Presente no evento, o secretário municipal da Saúde, José Antonio Rodrigues Alves, assistiu o desabafo do presidente do Conselho Municipal de Saúde.

"Nunca pedi nenhum favor pessoal a ninguém. Sempre mantive a minha cabeça erguida e optei por não me vincular a nenhum grupo político. Só quero que entendam a função do Conselho, que é um dos importantes de Salvador e que todos que estão envolvidos com a saúde municipal lutem, juntos, para melhorar as condições da saúde pública em Salvador", disparou Marcos Antonio Sampaio.

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