REPUBLICAÇÃO DAS MATÉRIAS SOBRE A LOA 2012/2013
Façamos inicialmente uma breve
explanação sobre os fatos que permearam o fim de 2011 e o inicio de 2012. O
vereador Sandoval Guimarães em uma tentativa (diga-se de passagem, equivocada)
acresceu a loa 2011 com uma emenda que posteriormente ganharia a numeração de
128 e assim ficou conhecida no meio dos agentes de saúde. Essa emenda foi
aprovada em dezembro por todos os vereadores seguindo em janeiro para sanção e
veto do então prefeito João Henrique. É de conhecimento de todos que o
legislativo não pode onerar (criar gastos) para o executivo. Todas as chamadas
lideranças inclusive o sindicato sabia que isso não passaria. No inicio de
fevereiro viria o desfecho. Em meio a uma grita de sucesso e força, com idas
continuas a câmara, o prefeito veta a emenda 128 e a loa retorna a câmara para
se verificar se o veto seria mantido ou derrubado. Ventilou-se que nunca um
veto havia sido derrubado antes. A categoria foi compelida a pressionar a câmara,
mesmo após o vereador Téo Sena avisar que isso não ocorreria mesmo porque o
prefeito tem a maioria na câmara. A possibilidade do veto ser derrubado era
extremamente remota. O que uma minoria sabia que aconteceria e uma maioria
acreditou de forma inversa muito baseada em informações falaciosas e em fogos
de artifício aconteceu. O veto a emenda 128 foi mantido.
Neste mesmo período, após o
fático fracasso da emenda 128 e sem muitos argumentos, teve inicio a briga
salarial pela equiparação ao salário mínimo ou a isonomia. Uma grita
ensurdecedora levou a categoria a acreditar em algo que não ocorreria. Em
muitas mídias virtuais falava-se que ou a equiparação ao mínimo ou a isonomia
em relação aos outros trabalhadores de 40horas. Vale lembra que apesar da
conhecida inércia do SINDACS-BA ele já estava travando uma luta com o Sr.
Gilberto José acerca de melhorias salariais. Em meio a esse debate surreal
surge como salvador da categoria o SINDSESP
com uma atitude mais ofensiva e que realmente levou muitos a acreditarem nas mudanças. De fato,
algumas se fizeram materializar, mas a mais importante teria um desfecho
frustrante. Em março, na casa civil, uma reunião poria fim a expectativa de
toda a categoria Drª Lisiane Guimarães chegou a ameaçar cortes de pessoal caso
a categoria fosse equiparada a mínimo vigente no país de forma aberta e clara.
Segundo a mesma se fosse concedido o pleito da categoria “o lugar de chora
seria no travesseiro”.
Foi nesta mesa que ficou decidida
a antecipação da produtividade SUS que o famigerado SINDACS-BA lutava desde
agosto de 2011, e não posteriormente com foi amplamente divulgado atribuindo
tal vitória a terceiros. Sem finalizar a discussão salarial, um grupo liderado
pelo SINDSESP, e digo que este sindicato impôs uma outra realidade para
categoria, senta com a atual gestora da pasta, Drª Tatiana Paraíso e sacramenta
o que deixaria os presentes naquela manhã no comercio em frente a secretaria
perplexos. Segundo informações de terceiros não participou desta mesa a o
movimento FRENTE DA TRÃNSPARÊNCIA que ao final de tudo somou-se aos incrédulos
ali presentes.
Pela voz do atual sindicato que
visa de forma única representar a categoria a noticia que mais abalou a
categoria em 2012: o salário da categoria permaneceria abaixo do mínimo vigente
reduzindo de forma sensível os ganhos da categoria. Gozariamos o resto do ano e
Deus bem sabem até quando de R$580,00. Em uma
tentativa de tentar reverter essa realidade SINDACS-BA deflagra uma greve aderida na sua maioria
pelos trabalhadores que não aceitavam receber R$580,00,esses cônscios de sua
importância no quadro da prefeitura resolvem lutar contra este disparate.
Nas palavras do SINDACS-BA, após
reunião com Drª Tatiana Paraíso não havia mais o que ser feito. Contudo nem
tudo estava perdido. Como acordo assinado em mesa por representantes sindicais
e a SMS chega aos agentes à possibilidade da equiparação aos servidores de
40horas apartir de janeiro de 2013. Inexplicavelmente o texto da LOA que trata de despesa com pessoal ( ressalto
que este blog não teve acesso ao texto,fato que será explicado no momento
propicio sendo a informação baseada em levantamento com o sindicato que assinou
o termo de fim de greve) acresce a despesa sem especificar sua destinação, ou
seja, não esta contemplado de forma clara a equiparação dos agentes de saúde
aos servidores de 40hrs.
Na próxima matéria, o que pode
acontecer com os agentes de saúde de Salvador em 2013.
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