A SAÚDE MAIS POBRE

Gestão de Neto terá menos R$ 136 milhões por ano para a saúde

Prefeito eleito de Salvador, ACM Neto (DEM) volta dos EUA nesta sexta-feira (30) e vai amanhã a São Paulo assistir ao sorteio da Copa das Confederações. Mas as notícias para o democrata não são boas com relação a sua futura gestão. Neto pregou na campanha a necessidade de Salvador retomar a gestão plena da saúde e agora acontece justamente o inverso: a secretaria municipal de Saúde passou para a do Estado a gestão dos recursos do Hospital Edgard Santos, ou das Clínicas, da Ufba. Ou seja, são R$ 46 milhões a menos nos cofres públicos de Salvador.


Na campanha, quando ACM Neto falava em necessidade de retomada se referia ao Hospital Irmã Dulce, integrado à prefeitura de Salvador (para fazer os repasses), cujos repasses em outubro de 2011 passaram a ser feitos diretamente do Ministério da Saúde, via governo do Estado. Isso significa menos R$ 90 milhões nos cofres municipais. Juntando os dois, Clínicas e Irmã Dulce, isso quer dizer que deixarão de circular pelos cofres do município R$ 136 milhões por ano. Segundo a coluna Tempo Presente, do A Tarde, tais recursos são vinculados, mas servem de lastro par operações contábeis. Ou seja, Salvador fica R$ 136 milhões mais pobre por ano na próxima gestão.