FALTA DE SENSO
Justiça manda médicos de Salvador voltarem ao trabalho
Aderidos
à greve dos servidores municipais de Salvador, os médicos da Secretaria
Municipal de Saúde deverão voltar ao trabalho imediatamente. A
determinação é do desembargador Gesivaldo Nascimento Britto, publicada
nesta quinta-feira (7), sustentando o argumento de que a movimentação
grevista não pode colocar a vida da população em risco.
Desde
a última terça-feira (4) os servidores estão em greve e, nos postos de
saúde, apenas um contingente básico opera, o que prejudica os
atendimentos e deixa as comunidades desassistidas pelo serviço
essencial. De acordo com o desembargador, caso a categoria não retorne
ao trabalho, o Sindicato dos Médicos da Bahia receberá multa diária de
R$ 50 mil.
A
prefeitura, por sua vez, alega que a greve foi anunciada às vésperas de
um feriado prolongado sem nenhum contato prévio para que um ambiente de
negociação fosse montado. O secretário municipal da Saúde, José Antônio
Rodrigues Alves, faz um apelo para que os médicos voltem aos postos de
trabalho e retomem o diálogo para que se chegue a um processo de
entendimento franco, responsável e sustentável.
Nosso entendimento:
O que a justiça não vê é que. a população já esta desassistida a muito tempo.Falta material humano,insumos,respeito,dignidade e tantas outras coisa básicas para o funcionamento de uma unidade de saúde.Sumiu o dinheiro da saúde de novembro e dezembro,milhões.Onde esta essa tal justiça que agora leva a profissionais que depreenderam anos de sua vida em estudo,por amor a escolha e agora amargam um ambiente degradante e sujo,onde as pessoas são tratadas como gado vitimidas pela negligência do poder público,em clara afronta a lei maior?
Por que essa mesma decisão não manda que sejam equipados os postos com medicamentos e pessoal capacitado,pondo fim ao famigerado reda e aos cabides de emprego,primando pela especialidade do profissional responsável pelo setor para proteger o cidadão de barbeiragens continuas do sistema de saúde pública,que ceifa vidas todos os dias?
Cabe ao SINDMED atacar essa decisão parcial de uma justiça suspeita,que tende unicamente pelo lado do gestor e que em nada reflete o vigoroso entendimento que o cidadão deve vir em primeiro lugar.
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