TRAIÇÃO PODE SER HERANÇA GENÉTICA
João Durval “traiu” partido e votou em Renan na eleição do Senado
O
relato de uma apuração informal dos senadores da República sobre os
votos depositados nas urnas para eleger Renan Calheiros como presidente
da casa foi publicada no blog do jornalista Josias de Souza e, de acordo
com ele, o parlamentar baiano João Durval (PDT) se revelou um
“traidor”. Em teoria, o pai de João Henrique deveria votar no candidato
do próprio partido, Pedro taques. Mas, na hora H, deu as mãos a Renan.
Segundo
o relato, o PDT de Taques tinha cinco votos para fortalecer sua
candidatura, mas no fim das contas apenas três foram depositados para
si. Além de Durval, o colega mineiro Zezé Perrela também teria preferido
Renan e foi outro silvério do partido. A lista de Judas políticos no
Senado não para nos pedetistas, mas também tem nomes entre o PSDB, que
havia prometido coesão em torno de Taques contra Renan, mas só lhe cedeu
cinco dos 11 votos que tinha.
Ao
todo, Pedro Taques recebeu apenas 18 votos e foi derrotado por um
vitaminado Renan, dono de 56 votos. O pedetista sabia, porém, que a
derrota era inevitável e sequer discursou confiante na tribuna antes do
pleito. “É como um perdedor que ocupo hoje esta tribuna”, disse ao
começar sua explanação. Entre os baianos, apenas Lídice da Mata (PSB)
votou em Taques, em acordo do PSB articulado pelo governador
pernambucano Eduardo Campos. Os socialistas foram os únicos a votar em
unicidade, uma vez que os outros partidos também viram seus
“vira-folhas”.
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